HISTÓRICO DA FANFARRA CARIOCA


fanfarra@uol.com.br




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Há 32 anos, em 1985, a Cia. Fanfarra Carioca fêz a sua estreia no Teatro Glauce Rocha, Rio de Janeiro, com o espetáculo musicado – Bailei na Curva, conquistando muitos prêmios, sucesso de crítica e público e encerrando a temporada em 1986 no IX FITEI - Festival Internacional de Expressões Ibéricas. Porto/Portugal. Nesse momento a Cia. Inicia uma pesquisa que caminha pela história, pela arte e pela cultura brasileira. Com a mesma pesquisa e perspectiva seguiu realizando uma montagem por ano, com destaque para: Somos todos 22, na Eco 92, uma homenagem a Semana de Arte Moderna; Tupy ou Not Tupy, sobre a vida de Oswald de Andrade e Paixões, com contos de Machado de Assis, que após temporada no Rio, fez turnê pelas regiões Norte e  Nordeste do Brasil.    

Em 2012, a Fanfarra Carioca realizou para a festa de inauguração do Sítio Arqueológico do Porto Maravilha, um grande espetáculo urbano e itinerante que contava a história do Cais do Valongo e dos seus arredores, teve como objetivo enfatizar a Herança Africana da Região Portuária.

Em 2013 inicia o projeto musical As festas da Tia Ciata, uma homenagem ao centenário do samba. Ao reviver a história das Tias baianas e a origem do samba no início do século XX, na Praça Onze, o projeto ratifica o protagonismo e a importância da mulher negra na história do Brasil. Exalta o samba não apenas como um entretenimento, mas como expressão cultural, social, artística e que traz consigo o multiculturalismo e a pluralidade brasileira, abordamos o samba como o ritmo símbolo de resistência da cultura negra. Esse espetáculo cumpriu duas temporadas muito bem recebidas pelo público em 2016, no Teatro Glauce Rocha e na Sala Baden Powell, além de uma apresentação no SESC Madureira com casa lotada.

Em 2017 – Vence o Prêmio Cultura + Diversidade pela prefeitura do Rio de Janeiro para a realização do - “Projeto Oficinas de um picadeiro”. No projeto foram realizadas duas oficinas de artes cênicas: 1- Leituras Dramatizadas, ministrada pela diretora da Cia. Fanfarra Carioca Loly Nunes que utilizou como pesquisa o Roteiro Corações de um picadeiro. 2 - Acrobacias Aéreas e de solo, ministradas pelas artistas circenses Maria Angélica Gomes e Regina Oliveira do Grupo Teatro de Anônimo. As oficinas resultaram em uma Leitura Dramatizada do Roteiro Corações de um Picadeiro no Circo Crescer e Viver.

Através da realização de circuitos com apresentações gratuitas ou de temporadas com ingressos a preços populares, a Fanfarra Carioca salienta o conceito de Arte Pública, reforça a relação entre o trabalho criador e a sociedade, pensar o processo criativo no mundo globalizado e intercultural.  Buscamos dessa maneira, um compartilhamento abrangente e inclusivo que não se limite apenas em responder às condições de uma sociedade específica, mas a um horizonte muito mais amplo. Uma relação entre a criação artística e as demandas da sociedade que acredita na contribuição da arte para a ampliação do debate ou na produção de novos olhares sobre temas de discussão pública.

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