A FANFARRA CARIOCA E A DIVERSIDADE ÉTNICO RACIAL
Por
vários séculos houve um intenso intercâmbio cultural entre os africanos, os
indígenas e os europeus. Essas trocas contribuíram para a formação de uma
cultura diversa e por esse motivo riquíssima. A Fanfarra Carioca objetiva
mostrar que a cultura brasileira é plural, que o povo brasileiro é resultado de
uma diversidade de sons, de cores, de normas, de valores que, ao se misturarem,
dá origem a uma cultura sincrética, miscigenada, com seu tempo e sua história.
Através
da criação de projetos artísticos e culturais a Fanfarra Carioca desenvolve uma
pesquisa contínua que se refere à importância da contribuição africana para a
construção de uma identidade cultural brasileira, ou cultura afro-brasileira. A
pesquisa ressalta a evolução das artes cênicas (dança, circo, música, teatro) e
da cultura popular, com ênfase na contribuição de artistas negros que, com
talento, impactaram as produções culturais do Brasil.
Os
africanos que foram escravizados no período do Brasil Colônia eram oriundos de
diversas regiões do continente africano e trouxeram consigo uma valiosa
diversidade cultural. Apesar dos horrores da escravidão esses africanos no
Brasil, souberam assimilar, interpretar e recriar certas práticas de outras
culturas com os quais estiveram em contato e este cruzamento foi resultado de
um longo processo que propiciou uma riqueza cultural peculiar ao Brasil.
Com
esse objetivo a Fanfarra Carioca, deu início a partir de 2012, na criação de
roteiros inéditos, produções de espetáculos teatrais e no desenvolvimento ações
culturais que ressaltem essas questões.
REALIZOU UMA INTERVENÇÃO URBANA COM UM ESPETÁCULO ITINERANTE PARA A PREFEITURA DO RIO DE JANEIRO, NA INAUGURAÇÃO DO CAIS DO VALONGO O NOVO SÍTIO ARQUEOLÓGICO BRASILEIRO QUE SE TORNOU PATRIMÔNIO MUNDIA DA UNESCO. O ESPETÁCULO CONTAVA A HISTÓRIA DA REGIÃO PORTUÁRIA NA ÉPOCA DA ESCRAVIDÃO NO BRASIL.
REALIZOU UMA INTERVENÇÃO URBANA COM UM ESPETÁCULO ITINERANTE PARA A PREFEITURA DO RIO DE JANEIRO, NA INAUGURAÇÃO DO CAIS DO VALONGO O NOVO SÍTIO ARQUEOLÓGICO BRASILEIRO QUE SE TORNOU PATRIMÔNIO MUNDIA DA UNESCO. O ESPETÁCULO CONTAVA A HISTÓRIA DA REGIÃO PORTUÁRIA NA ÉPOCA DA ESCRAVIDÃO NO BRASIL.
SEGUE A MATÉRIA SOBRE O EVENTO
01/07/2012 » Autor: Texto: Anna Beatriz Cunha / Fotos: JP Engelbrecht e Eliane Carvalho
Prefeitura entrega a 1ª etapa das obras do Porto Maravilha
A Prefeitura do Rio inaugurou neste domingo, dia 1º, a primeira fase do Porto Maravilha, que incluiu a reurbanização de 24 vias e a restauração do conjunto histórico-arquitetônico da região portuária. Na ocasião, também foi aberta ao público a sala de exposições Meu Porto Maravilha, que retrata a história da Zona Portuária passando pela transformação do presente e projeções do futuro. Ainda como parte desse pacote de obras, o município inaugurou o Cais do Valongo e o Jardim do Valongo, onde fica a Casa da Guarda, que integram o Circuito Histórico e Arqueológico da Celebração da Herança Africana.
O prefeito Eduardo Paes, acompanhado da família de secretários municipais, entre outras autoridades, participou da cerimônia de inauguração e disse que essas obras são uma pequena demonstração do que é o projeto Porto Maravilha:
- O Porto Maravilha preserva acima de tudo os aspectos culturais e conta a história do Rio de Janeiro. Esse lugar é o reencontro do Rio de Janeiro com o seu passado, com a sua história – disse Paes depois de assistir a um espetáculo a produtora Fanfarra Carioca Produções Artísticas sobre a história da região e de percorrer o Cais e o Jardim do Valongo.
Comentários
Postar um comentário